Programação intensa na manhã do 4o Encontro Catarinense da Mulher Contabilista
Data: 15 de março de 2013
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As técnicas para o auto-conhecimento foram utilizadas na primeira palestra do segundo dia do 4o Encontro Catarinense da Mulher Contabilista com a professora e coachee Lucrécia Miranda. Ao contar sua própria trajetória de ter ficado viúva com apenas 31 anos, a palestrante mostrou as possibilidades de enfrentar os desafios e crises encarando estes momentos como oportunidades. “Podemos investir num processo de auto-destruição ou buscar a transformação. A dica é reorganizar os sentimentos e decidir como queremos viver”, resumiu ela.
A professora fez atividades com os presentes, pedindo que cada um escrevesse seus sonhos, imaginassem as formas de concretizar e depois compartilhassem estes desejos em pequenos grupos. Foram momentos de descontração misturados com técnicas de coaching, que induzem as pessoas a perceber seus comportamentos e definir suas metas com prazos concretos e possíveis.
“O que vemos dentro de nós revela nossos medos, tentativas de controle e defesa. O ideal é transformar isso em ação, identificar limites e saber dizer não quando é preciso. Vamos evoluir dando passo por passo”, concluiu a palestrante.
SAÚDE E BEM ESTAR - A gerente do SPA Plaza Caldas fez uma breve apresentação com dicas de saúde e bem estar, oferecendo informações preciosas sobre alimentação aliada às atividades físicas.
COMPETÊNCIAS - As mulheres hoje já são maioria nos cursos de Ciências Contábeis em todo o país, o que significa que o mercado vai receber cada vez mais profissionais do gênero feminino nos próximos anos. Com essa informação, a professora da UFRGS e conselheira do CFC, Ana Tércia Rodrigues, iniciou a palestra “Competências da mulher na Contabilidade”.
Com a experiência de 20 anos na vida acadêmica, Ana Tércia discorreu sobre vários aspectos que mostram a evolução das mulheres na profissão. “Por questões históricas e culturais, as mulheres ainda precisam mostrar seus valores em busca do reconhecimento, mas já é certo que estamos em um patamar muito mais avançado”, disse.
A palestrante afirmou que a flexibilidade, sensibilidade e percepção são características femininas que agregam mais valor e impulsionam as profissionais a chegarem em posições de liderança dentro do mundo contábil. Ainda sobre a categoria, ela mostrou a trajetória da Contabilidade e trouxe à tona questões como a essência superando a forma. “Precisamos muito debater as formas de desempenharmos mais a essência, transformando a profissão antes estritamente técnica em verdadeira ciência social como deve ser. A matemática é uma ferramenta e devemos saber como trabalhar com os resultados que ela proporciona”, alertou.
Ela completou que “o reconhecimento das competências femininas ainda traz dúvidas em muitos ambientes e isso precisa ser superado a cada dia, pos isso é importante darmos visibilidade ao que fazemos”.