A partir de 2 de agosto, segunda-feira, passa a ser obrigatória a aprovação no Exame para o exercício da atividade contábil, conforme a Lei nº 12.249, sancionada em 11 de junho, que alterou pontos fundamentais do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que regulamenta a profissão.

De acordo com o presidente em exercício do CRCSC, Adilson Cordeiro, o retorno da exigência do Exame de Suficiência terá um reflexo positivo para a melhoria do ensino, ajudando a elevar ainda mais a qualidade dos serviços prestados pelo profissional da contabilidade. “A medida fortalece nossa classe e traz ganhos à sociedade”, observa Cordeiro.

O Exame de Suficiência já foi obrigatório entre 2001 e 2005. Acabou sendo suspenso por força de liminar judicial,  já que na época era amparado apenas por uma resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e não em uma lei, como acontece agora. De acordo com Adilson Cordeiro, durante os quatro anos em que foi aplicado, o Exame de Suficiência cumpriu o seu papel de alavancar a qualidade do ensino, servindo como parâmetro para a avaliação dos Cursos de Ciências Contábeis em todo o país.

 Preocupadas com as notas que seus alunos apresentariam no Exame, conta o presidente em exercício do CRCSC, as instituições de ensino adotaram várias medidas para melhorar a qualidade do conteúdo ministrado em sala de aula.  Muitas investiram na qualificação do quadro de professores, outras ampliaram a equipe de docentes e, algumas, apostaram em  “aulões” de reforço. “Esse processo virtuoso, agora, tende a se repetir e, quem agradece, é a sociedade, que passará a contar com profissionais mais qualificados a fazer frente aos novos desafios que o mundo dos negócios impõe hoje à contabilidade. Sped fiscal e contábil, nota fiscal eletrônica, certificação digital: vivemos um momento que exige profissionais altamente capacitados, com uma visão multidisciplinar de mercado”, afirma Cordeiro.

Assessoria de Comunicação do CRCSC