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Caso Veronica Serra - CRCSP vai apurar ação de contador


Data: 6 de setembro de 2010
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O CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) abriu procedimento administrativo para apurar a ação do técnico em contabilidade Antônio Carlos Atella Ferreira, que teve acesso a dados fiscais de Verônica Serra, filha do candidato à Presidência da República pelo PSDB, por meio de uma procuração falsificada.

O presidente da entidade, Domingos Orestes Chiomento, ressaltou que dois fiscais já trabalham para obter informações sobre a conduta de Antônio Carlos. O dirigente da categoria ressalta, no entanto, que até o momento o registro do profissional "está em ordem", sem qualquer irregularidade.

"O que sabemos é veiculado pela imprensa. Temos de ver detalhadamente, com calma, tudo o que ocorreu nesse episódio. Todas nossas ações e as informações que ele nos prestará serão por escrito, juntadas no processo administrativo", ressaltou Domingos, ao frisar, no entanto, que as atitudes até o momento assumidas pelo técnico nos meios de comunicação "não são as orientações passadas aos nossos profissionais".

Caso a apuração do Conselho conclua pela inocência do técnico, a investigação interna será arquivada. Se remeter a conduta inapropriada, falta de ética, moral ou ação criminal, Antônio Carlos pode sofrer punições que vão de advertência à cassação do registro profissional.

Domingos observou que a categoria lutou para a implementação da lei nº 12.249, publicada no Diário Oficial da União dia 14 de junho, a qual amplia a atuação regulatória e fiscalizadora dos contabilistas. "Inclusive criando prerrogativas de punições e até de cassação de registros profissionais daqueles que não apresentarem conduta ilibada."

Na quinta-feira (2) à noite, Antônio Carlos - que trabalha em escritório em Ribeirão Pires - concedeu entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na qual afirmou que pediu e retirou as informações de Verônica Serra a mando de terceiros. Disse ainda que o nome da filha do presidenciável tucano fazia parte de um lote, mas não sabia quem era seu pai. Ao SBT, o técnico em contabilidade salientou que "quem fala de graça é papagaio" e cobrou R$ 10 mil por entrevista de meia-hora. Ao Grupo Estado, afirmou que Ademir Estevam Cabral, contabilista da Capital e filiado ao PV de Francisco Morato, pediu os dados de Verônica.

Na quarta-feira (1), ao jornal O Globo, o técnico disse que não é "profissional de recados" e que pegou os dados da filha de Serra por encomenda, "no exercício da profissão". Mas negou que tenha cometido irregularidade e já vê vantagem em sua exposição na mídia. Vou sair vereador onde moro."

Cartaxo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que pretenda exonerar o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, em meio à polêmica da quebra de dados sigilosos de Verônica Serra e de outros tucanos. "Não estou cogitando fazer isso", disse Mantega.Caso Veronica Serra - CRCSP vai apurar ação de contador

Posted: 06 Sep 2010 06:19 AM PDT
O CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) abriu procedimento administrativo para apurar a ação do técnico em contabilidade Antônio Carlos Atella Ferreira, que teve acesso a dados fiscais de Verônica Serra, filha do candidato à Presidência da República pelo PSDB, por meio de uma procuração falsificada.


O presidente da entidade, Domingos Orestes Chiomento, ressaltou que dois fiscais já trabalham para obter informações sobre a conduta de Antônio Carlos. O dirigente da categoria ressalta, no entanto, que até o momento o registro do profissional "está em ordem", sem qualquer irregularidade.

"O que sabemos é veiculado pela imprensa. Temos de ver detalhadamente, com calma, tudo o que ocorreu nesse episódio. Todas nossas ações e as informações que ele nos prestará serão por escrito, juntadas no processo administrativo", ressaltou Domingos, ao frisar, no entanto, que as atitudes até o momento assumidas pelo técnico nos meios de comunicação "não são as orientações passadas aos nossos profissionais".

Caso a apuração do Conselho conclua pela inocência do técnico, a investigação interna será arquivada. Se remeter a conduta inapropriada, falta de ética, moral ou ação criminal, Antônio Carlos pode sofrer punições que vão de advertência à cassação do registro profissional.

Domingos observou que a categoria lutou para a implementação da lei nº 12.249, publicada no Diário Oficial da União dia 14 de junho, a qual amplia a atuação regulatória e fiscalizadora dos contabilistas. "Inclusive criando prerrogativas de punições e até de cassação de registros profissionais daqueles que não apresentarem conduta ilibada."

Na quinta-feira (2) à noite, Antônio Carlos - que trabalha em escritório em Ribeirão Pires - concedeu entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na qual afirmou que pediu e retirou as informações de Verônica Serra a mando de terceiros. Disse ainda que o nome da filha do presidenciável tucano fazia parte de um lote, mas não sabia quem era seu pai. Ao SBT, o técnico em contabilidade salientou que "quem fala de graça é papagaio" e cobrou R$ 10 mil por entrevista de meia-hora. Ao Grupo Estado, afirmou que Ademir Estevam Cabral, contabilista da Capital e filiado ao PV de Francisco Morato, pediu os dados de Verônica.

Na quarta-feira (1), ao jornal O Globo, o técnico disse que não é "profissional de recados" e que pegou os dados da filha de Serra por encomenda, "no exercício da profissão". Mas negou que tenha cometido irregularidade e já vê vantagem em sua exposição na mídia. Vou sair vereador onde moro."

Cartaxo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que pretenda exonerar o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, em meio à polêmica da quebra de dados sigilosos de Verônica Serra e de outros tucanos. "Não estou cogitando fazer isso", disse Mantega.

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