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Consultores dão dicas de planejamento financeiro para impulsionar a empresa


Data: 23 de setembro de 2013
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Uma das maiores dificuldades apontadas pelos empresários é o controle financeiro. Vanderlei Constantini, diretor da Master Paper Papelaria, de Florianópolis, conta que a pequena empresa já tinha um controle financeiro estruturado, mas não tão detalhado como o sugerido pelo consultor do Sebrae-SC Rafael Andrade, que implementou uma ferramenta de análise de sensibilidade. Nela, o empresário faz uma estimativa de quanto precisa faturar em determinado período para conseguir cobrir todos os custos.

 

 

Para Constantini, outra grande contribuição da consultoria foi ter identificado as despesas desnecessárias. Uma das tarefas propostas pelo consultor foi negociar as taxas da máquina de cartão de crédito. De R$ 93, a papelaria passou a pagar R$ 13 mensais à empresa administradora.

 

 

O administrador descobriu também que estava gastando, sem precisar, entre R$ 600 e R$ 800 por mês. Como a maioria dos produtos da papelaria entram no regime de substituição tributária, em que o imposto é pago na hora da compra, Constantini acabava arcando com os mesmo impostos também na guia mensal do Simples.

 

 

— Hoje estou pagando menos 2,3% de impostos no final do mês. Tenho certeza de que muitos empresários cometem o mesmo erro e pagam impostos a mais por desconhecimento.

 

 

Na Kid Balão, de Porto Belo, o microempreendedor individual Maicon Malheiros tinha pouco controle dos recursos financeiros do negócio. Como explica o consultor do Sebrae-SC Fabiano Debrassi, a gestão financeira da empresa de festas e decoração resumia-se a guardar o dinheiro que entrava na contratação de uma atividade e a reinvesti-lo depois de terminado o trabalho.

 

 

Na consultoria, Maicon fez um levantamento das despesas fixas na Kid Balão e passou a controlar as contas a pagar e a receber. Também, foi auxiliado a buscar o ponto de equilíbrio do negócio, chegando ao valor mensal que precisa faturar para cobrir seus custos.

 

 

 

 

Dicas dos consultores:

 

 

 

— O controle do caixa e do lucro exigem ferramentas diferentes. Para garantir o lucro, o empresário precisa usar um demonstrativo de resultados, que contabiliza o total de vendas, os custos fixos, variáveis e os investimentos, e indica se a empresa está operando no lucro ou no prejuízo.

 

 

— Aqueles que são optantes do regime do Simples devem prestar atenção no cadastro dos produtos na Receita Federal. Para evitar o pagamento duplo de imposto, o dono do negócio pode consultar um contador.

 

 

— Para os microempreendedores individuais, o principal é a formalização. Com ela, a empresa terá movimentação financeira no banco e acesso a linhas de crédito que serão cruciais para o crescimento.

 

Fonte: DC

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