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Seminário reúne organizações da sociedade civil, investidores e gestores


Data: 1 de novembro de 2013
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Durante a tarde de quinta-feira (31/10) ocorreu o I Seminário Conhecer para Fortalecer, uma realização do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) e CRCSC. O objetivo do evento foi aproximar os envolvidos com o Terceiro Setor e desvendar os incentivos fiscais para projetos sociais, culturais e esportivos. O Seminário ocorreu no auditório do CRCSC e contou com o apoio da Fecomércio, Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) e da Inter-American Foundation.

 

 

A vice-presidente de Registro do CRCSC, Rúbia Albers Magalhães, coordenadora da Comissão Organizadora, abriu os trabalhos e destacou a importância das parcerias e lembrou que o evento é um compartilhamento de experiências, ideias e difusão das possibilidades de incentivos existentes no país. O presidente do CRCSC, Adilson Cordeiro, também fez uma fala de boas vindas, agradeceu os mais de 220 participantes pela presença e sugeriu uma mobilização para revisar a legislação que regulamenta doações e incentivos fiscais. “A prestação de contas ainda é complicada e as penalidades não podem ser iguais para as pequenas e as grandes organizações”, enfatizou ele.

 

 

A conselheira Tânia da Silva Homem, integrante da Comissão Organizadora, fez uma apresentação do contexto dos incentivos fiscais e do folder produzido pelo CRCSC e pelo ICOM, com parceria da OAB/SC. “O Brasil tem uma cultura de doação que ainda precisa ser muito desenvolvida. No entanto, existem várias formas de benefícios para apoiar os projetos sociais”, disse ela, que mostrou as possibilidades em âmbito federal, estadual e municipal. 


CONTEXTO - O gerente executivo do ICOM, Anderson Giovane da Silva, que também coordenou a organização do evento, mediou o primeiro debate que teve como participantes o delegado do CRCSC em São José, contador Tadeu Pedro Vieira, e a advogada tributarista Vanessa Casarotto, diretora da AEMFLO/CDL-SJ. Os dois abordaram vários aspectos sobre a relação com os investidores e tiraram dúvidas da plateia. “Um dos grandes desafios ainda é conseguir mais transparência dos dados das organizações, pois isso incentiva a destinação de recursos”, disse Tadeu.

Vanessa enfatizou que as empresas estão percebendo com mais clareza que apoios e patrocínios geram ganhos, apesar da maioria hoje se preocupar mais em diminuir a carga tributária. “Precisamos fazer uma educação fiscal contínua”, afirmou.

 

O contador Sérgio Faraco, conselheiro do ICOM, interviu no debate para comentar que o ideal é que as empresas de lucro presumido também possam apoiar projetos, não apenas as que tem lucro real.

 


O presidente do Instituto Lagoa Social, Gabriel Pereira, e o conselheiro do ICOM Gilson Rogério Morais, diretor da Casa da Criança do Morro da Penitenciária, apresentaram suas experiências na mobilização de recursos por meio dos incentivos fiscais dados às empresas. A mediadora do debate foi a professora da UFSC, Maria Denize Henrique Casagrande.

 

 

INVESTIDORES - O terceiro tema  do evento foi  sobre o olhar de quem investe. Numa conversa mediada pela fundadora do ICOM, Lúcia Dellagnelo, as convidadas responderam também muitas perguntas da plateia. Cheila Zortéa, coordenadora da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, esclareceu que eles apoiam projetos e promovem ações, mas não utilizam incentivos fiscais e sim recursos de doadores, entre eles muitos colaboradores do Grupo RBS.Luciane Pinheiro Pedro, responsável pela comunicação institucional da Tractebel, falou dos critérios de avaliação dos projetos que chegam na empresa. São cerca de duas mil propostas por ano, mas apenas 10% estão aptos para avaliação.

 

A superintendente executiva do Instituto Guga Kuerten (IGK), Silvana Medeiros, fez uma apresentação para mostrar como são as relações com os investidores.

 

Tendo como garoto propaganda um dos catarinenses mais famosos dos últimos tempos, o tenista Guga Kuerten, o IGK possui um planejamento e um comprometimento com os resultados nos projetos realizados.  A apresentação teve a coordenação da gerente do Conselho Comunitário da Ponte do Imaruim, de Palhoça, Maristela Truppel.

 

ESTRUTURA – “Arrumando a casa: transparência e impacto social” foi o tema do último debate do evento. A plateia pode acompanhar as apresentações de Scheila Frainer Yoshimura, que mostrou o funcionamento do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Florianópolis (Floricriança), do professor da Udesc Sérgio Marian que abordou como as organizações da sociedade civil devem se estruturar e da coordenadora de programas do ICOM, Renata Pereira, que apresentou como funciona o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.org.br).

 

 

Ao final do evento, o conselheiro do CRCSC José Mateus Hoffmann, fez junto com a organização o sorteio de R$ 1100,00, dinheiro arrecadado na entrada do evento como doação espontânea dos participantes. A entidade ganhadora, que deveria estar dentro do Portal da Transparência,  foi a APAE de Palhoça, que estava representada pela coordenadora pedagógica Eliane dos Santos.

 

O presidente do CRCSC, Adilson Cordeiro, fez uma fala final convocando todos os presentes a apoiarem um grupo de estudo sobre a legislação vigente. Ele ainda agradeceu toda a Comissão Organizadora composta pelos conselheiros Rúbia Albers Magalhães, Tânia da Silva Homem e José Mateus Hoffmann, os bibliotecários do CRCSC, Leandro Pinheiro e Danielly Cunha, os colaboradores do ICOM Anderson Giovani da Silva e Renata Pereira, os professores Maria Denize Casagrande (UFSC) e Sérgio Marian (UDESC).

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