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Infidelidade bancária pode beneficiar o consumidor


Data: 18 de novembro de 2013
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Os principais bancos comerciais brasileiros divulgaram, nas últimas semanas, seus balanços referentes ao terceiro semestre de 2013.

 

Todas as instituições apresentaram resultados positivos, chegando a atingir recordes no acumulado do ano, como o Banco do Brasil, que teve lucro líquido de R$ 12,7 bilhões no período.

 

Para os bancos, números excelentes, uma vez que conseguiram lucrar consideravelmente bem em meio ao conturbado cenário econômico atual. Para o consumidor, porém, a situação é outra.

 

Muitos podem imaginar que as instituições financeiras atingem tamanha rentabilidade no Brasil atual por causa do enorme "spread" (diferença entre juros de captação dos bancos e os de empréstimo ao cliente).

Nos relatórios recentemente divulgados, contudo, o "spread", apesar de ainda assustador, mostra-se ligeiramente menor na maior parte dos casos. Mas, outra modalidade mostrou-se extremamente lucrativa para os bancos, sendo esta muito mais perceptível no bolso do consumidor: a tarifa bancária.

 

Os bancos oferecem produtos e serviços de acordo com a fidelidade do cliente, classificando-o como "premium", mega, diamante ou qualquer coisa que o valha. Quanto mais glamouroso o nome, maior o custo cobrado.

 

Mas, no final das contas, cria-se uma política de prêmio à infidelidade, pois quando o cliente ameaça trocar de banco, grande parte das taxas é cortada sem que as vantagens sejam excluídas.

 

No momento atual, de desaceleração econômica e inadimplência preocupante, a disputa entre bancos por bons pagadores tem aumentado, tornando-se possível negociar as condições das tarifas e reduzir gastos.

 

Apesar de ainda baixa, a competitividade entre os bancos tem aumentado, cabendo ao consumidor escolher a instituição que lhe permita barganhar mais benefícios.

 

 

Fonte:  Folha de S. Paulo

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