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FGV prevê baixo crescimento e inflação elevada em 2014


Data: 19 de novembro de 2013
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Mais inflação e crescimento menor se somam ao risco adicional de um rebaixamento da classificação de risco da dívida do Brasil. Esses são os ingredientes do cenário traçado pela FGV para a economia brasileira em 2014.

 

O PIB deve crescer 1,8%, contra os 2,5 % estimados para 2013. A inflação (IPCA) tende a fechar 2014 em 6,1%, acima dos 5,7% previstos.

 

Silvia Matos, economista da FGV, disse que o país viverá mais um ano de "baixo crescimento com inflação elevada". "Temos um cenário bastante desafiador."

 

Do lado da inflação, tanto o câmbio como os preços dos alimentos podem surpreender negativamente. Outro grupo que deve subir mais é o de administrados diante do reajuste da gasolina, que pode ficar para 2014.

 

Já o crescimento da economia, diz, ficará limitado pelo consumo menor e os juros em alta --cujo efeito será notado com mais força em 2014.

 

Para a área fiscal, prevê, o clima é ainda pior, com a perspectiva de uma redução da nota de risco do país --que pode se converter até na perda do grau de investimento.

 

Se esse cenário pior se confirmar, o ajuste fiscal ficará comprometido diante do custo maior da dívida do país.

 

Matos avalia que, apesar da menor carga de desoneração tributária em 2014, o deficit nominal tende a aumentar.

 

Para Samuel Pêssoa, também da FGV, esse é um dos fatores que explicam "o menor dinamismo" da economia brasileira no governo Dilma.

 

Ele explica que a perda de ritmo também está ligada à desaceleração da economia global, embora esse não seja o fator preponderante.

 

 

Fonte: Folha de São Paulo

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