CRCSC vai ao Banco do Brasil para falar sobre uso da Decore
Data: 9 de maio de 2014
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Após receber nas últimas semanas solicitações de profissionais da Contabilidade alegando que o Banco do Brasil estaria exigindo a entrega dos documentos que comprovam a emissão da Decore, o Presidente do CRCSC, contador Adilson Cordeiro e o Diretor Cláudio Petronilho estiveram nesta quinta, dia 8 de maio, na Superintendência Estadual do Banco do Brasil. O presidente foi recebido pelo gerente de Mercado Ion José de Souza Filho e pelo gerente de Administração Fabiano Valente Sardá.
O Presidente do CRCSC alegou que esse procedimento significa atuar contra o processo normal ao terem que apensar os documentos que fundamentaram as Decores. “O profissional ao prestar contas ao CRCSC pode fazê-lo de forma virtual, assim como a Decore também deixou de ser obrigada a sua impressão em duas vias, passando a ser em apenas uma. Temos que agilizar a vida atribulada do profissional e eliminar também o acúmulo de papel”, disse Adilson. Ele alertou também que a entrega da GFIP por exemplo, pode conter num único mês, mais de 20 páginas, dependendo do ramo de atividade e do número de empregados e sócios.
Um exemplo dado na reunião: se for preciso emitir Decores para três sócios dos últimos seis meses, e se ainda assim for preciso levar uma GFIP com 20 páginas por mês, serão 360 páginas impressas, mais os demais documentos que fundamentaram a Decore.
Adilson Cordeiro alerta que os usuários podem verificar a veracidade da Decore emitida pelo site do CRCSC. Caso o profissional e o beneficiário assinem uma Decore em desacordo com a Resolução, estarão incorrendo em alguns crimes.
O gerente de Mercado explicou que a política de crédito é nacional e as decisões precisam ser tomadas pela superintendência em Brasília. “Nos comprometemos a enviar essa solicitação e explicar a segurança que a DECORE impõe ao ser assinada pelo profissional da Contabilidade”, disse ele.
Aproveitando o momento, os gerentes do Banco do Brasil apresentaram uma nova linha de crédito que atinge pessoa física e jurídica com receita até R$ 10 mil por mês. “O microcrédito orientado pode servir inclusive aos próprios profissionais da Contabilidade que precisam investir em equipamento ou mesmo como capital de giro”, ressaltou Alexandre Jacobsen, gerente de Desenvolvimento Regional Sustentável. O assunto vai ser apresentado em detalhes na próxima Plenária do CRCSC, dia 21 de maio.