Presidente do CFC entrega documento à presidente Dilma Rousseff
Data: 6 de junho de 2014
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A Contabilidade bateu um bolão com a Presidente da República, Dilma Rousseff, na última quinta-feira, dia 05 de junho. Dilma recebeu do presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José Martonio Alves Coelho, um documento com informações sobre o Projeto Bate-Bola Contábil.
Durante o encontro, que aconteceu na 43º Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Salão Oeste do Palácio do Planalto, a presidente agradeceu à classe contábil pela belíssima iniciativa do projeto que tem o objetivo de falar sobre Contabilidade e aproximar essa temática de assuntos da atualidade.
Segundo o presidente do CFC, Martonio Coelho, “Além da entrega do documento, tivemos a oportunidade de fazer uma pequena explanação, por meio do colega contador Trevisan (Antoninho Marmo, membro do Conselho), sobre os objetivos do Bate-Bola Contábil”.
O projeto foi idealizado pela Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e nasceu no início de 2014. O Bate-Bola Contábil ganhou força após audiência do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, com a presidente da ABRACICON, a contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim.
Conheça as cidades-sedes que receberam o projeto itinerante, que contou com diversas palestras e talk-shows: Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e São Paulo.
Dia 5 de junho o evento ocorreu em Brasília.
O Projeto Bate-Bola Contábil, que tem como objetivo incentivar a correta prestação de contas de clubes de futebol, realizou a última edição deste ano na quinta-feira, 5 de junho, no auditório do Conselho Federal de Contabilidade. A última edição do Bate-Bola Contábil foi realizada em uma semana importante, quando todo o Sistema CFC/CRCs esteve no Conselho Federal para reuniões institucionais.
Idealizado pela Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), em parceria com o Ministério do Esporte e com o apoio do CFC e outras entidades, o Projeto passou por 10 das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo (Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e São Paulo).
As atividades, sempre em formato de talk show, tiveram início em abril deste ano e contaram com a participação de contadores, estudantes, autoridades e nomes do futebol brasileiro. Entre os temas debatidos nesta última edição estavam a contabilidade e entidades desportivas; governança e accountability em entidades desportivas; futebol e mercado de ações; esporte: criando valor à sociedade e futebol: uma parceria público-privada.
Um dos pontos chaves dessa última edição foi a ITG 2003 (Entidade Desportiva Profissional), aprovada pelo CFC em janeiro de 2013, por meio da Resolução CFC nº 1.429. Segundo o contador Rogério Costa Rokembach, a resolução especifica processos de avaliação, registro e estruturação das demonstrações contábeis em entidades profissionais da área esportiva. Entre os procedimentos previstos pela norma está a obrigação de manter registros contábeis referentes à atividade desportiva profissional separados das demais atividades nas contas patrimoniais e de resultado.
“Os clubes brasileiros são associações sem fins lucrativos, administradas de forma bastante amadora. Se fossem empresas privadas, já teriam pedido falência”, disse Rogério Rokembach. Para ele, a norma é positiva porque incentiva a transparência na prestação de contas dos clubes. O contador também destacou as aplicações práticas do ITG e defendeu a internacionalização dos clubes brasileiros como forma de expandir receitas.
Além de Rogério, participaram o presidente da Abracicon-DF, José Antonio de França; o professor Amaury José Rezende; o professor e membro da Abracicon, Vicente Pacheco; o mestre em contabilidade Odirlei Tedesco; Jorge Vieira da Costa Junior, superintendente de Normas Contábeis da CVM; além de Sócrates Junior (filho do jogador Sócrates) e Eduardo Zanello, da Associação Pró-Esporte e Cultura, ONG que coordena atividades para mais de duas mil crianças no interior de São Paulo. A conselheira Gardênia Maria Braga comandou os trabalhos.