O reajuste nos valores dos alvarás sanitários em Florianópolis tem sido discutido por instituições empresariais e entidades de classe junto à prefeitura. Em alguns casos, o índice de até 800% provoca indignação entre os proprietários de estabelecimentos comerciais da cidade. O diretor de vigilância sanitária prometeu verificar o caso e voltar a debater o tema na segunda quinzena deste mês.

Um novo encontro ocorreu, quarta-feira (dia 2) entre o presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Sergio Faraco, e o diretor de Vigilância Sanitária, Anselmo Granzotto, que prometeu analisar os reajustes enquanto o CRCSC pesquisa os valores dos alvarás em outras cidades do Estado. “Combinamos de voltar a nos reunir a partir do dia 15, com os dados apurados por cada um”, explicou Faraco.

Para a Abrasel/SC (Associação de Bares, Restaurantes e Similares de Santa Catarina), o aumento inibe o crescimento do setor. “Os valores estavam defasados desde 2006, mas não concordamos com o reajuste atual, que consideramos absurdo”, afirma o presidente da entidade, Fábio de Paula Queiroz.

Ele reclama da duplicação e até triplicação da cobrança. “Quem possui uma lanchonete, e dispõe de uma choperia, passa a ser cobrado pelos dois serviços. Se houver um bufê de sorvetes então, imagine o custo da tributação”, diz Queiroz.   

Jornal Notícias do Dia - Danilo Duarte