O primeiro encontro da Câmara Técnica DEBATE de 2017 do CRCSC foi realizado nesta manhã (10/2), na sede do Conselho.  A palestra foi com o vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Luiz Fernando Nóbrega, contador e empresário contábil atuante na área de Perícia Contábil. A coordenação da mesa foi da vice-presidente do CRCSC Michele Roncalio e o debatedor foi o conselheiro José Mateus Hoffmann, vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CRCSC.

No debate, o palestrante detalhou e esclareceu dúvidas sobre os parâmetros nacionais da fiscalização do CFC, que são divididos pelos segmentos de auditoria contábil, perícia contábil; contrato de prestação de serviço; demonstração contábil, escrituração contábil e Decore. Além disso, falou sobre o sistema de fiscalização eletrônica que está sendo usado pelo CFC e CRCs. “ A ideia é trazer melhorias em vários aspectos, facilidade de cruzamento de informações, melhor entendimento sobre a emissão de Decore, mais celeridade ao processo, menor retrabalho e mais comodidade ao profissional nas respostas”, explicou Nóbrega. Para o especialista, a fiscalização eletrônica foi um grande avanço ao Sistema CFC/CRCs e aos profissionais em termos de praticidade.

Além disso, o palestrante destacou os objetivos e importância da Resolução CFC 1445/2013 que regulamenta a aplicação da Lei 12.683/2012 para os profissionais e organizações contábeis. Conforme Nóbrega, a Resolução reproduz artigos importantes da Lei e da Resolução 24 do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e evita sanções penais previstas em lei, além dos riscos de imagem pela associação do seu nome a organizações criminosas. “O grande espírito da Lei é a proteção do profissional”, reforçou.

Ao final da sua explanação, Nóbrega enfatizou a importância de debates sobre a fiscalização para o exercício da profissão. “Nós do Sistema CFC/CRCs estamos à serviço da sociedade para protege-la daqueles que infelizmente não cumprem as normas. Precisamos ter profissionais mais preparados e respaldados na questão contratual e nas suas reais responsabilidades. É importante uma autoavaliação constante e uma filosofia quem vem sendo implantada há algum tempo: conhecer o cliente”, ressaltou.

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