CRCSC realiza debate sobre benefícios fiscais
Data: 1 de outubro de 2018
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O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) realizou nesta quarta-feira (26) o Debate CRCSC com o tema Benefícios Fiscais. O evento contou com dois palestrantes, além da presença da vice-presidente de Administração e Finanças do CRCSC, Rúbia Albers Magalhães. O debate teve transmissão ao vivo pelo canal do Conselho no YouTube e teve mediação da conselheira do CRCSC, Marlise Alves Teixeira.
No início do evento, a vice-presidente deu as boas vindas aos palestrantes e aos demais participantes do debate e afirmou que o tema do evento é de grande relevância. "Acredito que, com isso, vamos enriquecer muito a classe contábil", disse.
A primeira palestrante a falar foi a advogada e produtora cultural Mariana Kadletz. A advogada apresentou alguns conceitos sobre os benefícios. Ela explicou que empresas podem utilizar parte dos impostos pagos à União, estados e municípios por meio de repasses a projetos sociais em leis de incentivo à cultura e ao esporte, por exemplo, ou programas que destinam essas verbas para a saúde.
A palestrante também buscou desmistificar o que são e para o que servem os programas de benefícios fiscais. Isso porque, segundo a advogada, ainda há muitas dúvidas sobre a utilização desse artifício, tendo em vista a utilização do Imposto de Renda nos benefícios e temores de pessoas físicas ou jurídicas de cair na malha fina.
"Se a informação estiver certa [na declaração do Imposto de Renda], a empresa não vai cair na malha fina. A gente tem que desmistificar sobre esse aporte, de que se participar dele a pessoa ou a empresa vai cair na malha fina", disse.
O palestrante Raphael de Aguiar Ribeiro, administrador com habilitação em Marketing, apresentou alguns cases de aplicação dos benefícios fiscais. Em sua fala, o palestrante, que atua em projetos de incentivos fiscais, afirmou que nesses projetos a pessoa física ou jurídica não pode ter receio de participar.
"Falo como quem é da área de marketing: nesses projetos a gente não pode ficar como quando vamos numa piscina vendo se a água está gelada. A gente tem que mergulhar de cabeça. E quando eu falo desse tipo de projeto, a gente fala de coração, daquilo que nos move. Por mais que estejamos falando de questões financeiras, a gente vende a causa muito fácil", argumentou.
