Projeto sobre fiscalização do ICMS em Santa Catarina começa a ser analisado na Alesc
Data: 19 de junho de 2019
Fotos:
Créditos:
Proposta do governo do Estado mira em pagamentos feios com cartões e busca aprimorar o controle das operações financeiras
O governo estadual apresentou à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) um projeto de lei para aprimorar a fiscalização do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O projeto 170/2019 mira especialmente as operações que envolvem pagamento eletrônico e começou a ser analisada pela Comissão de Finanças e Tributação. Antes de ir a plenário, a proposta ainda precisará passar também pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Segundo a justificativa do governo do Estado incluída no projeto, o objetivo é atualizar a legislação que regulamenta o ICMS em Santa Catarina, tornando-a coerente com as novas tecnologias de pagamento existentes das administradoras de cartão de crédito, débito e similares. As alterações também atendem a um convênio celebrado em 2016 entre os estados, o Distrito Federal e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
A proposta começou a tramitar na Comissão de Finanças na última semana. O presidente da comissão, deputado estadual Marcos Vieira (PSDB), avocou a análise da proposta. Ele já havia sido o relator do projeto que tentava reduzir o duodécimo aos poderes, rejeitado em plenário na semana passada. Outros projetos relacionados ao ICMS, como o que trata de isenções fiscais, também já foram apresentados pelo Executivo e são analisados nas comissões da Alesc.
De acordo com a justificativa, uma das mudanças propostas nesse projeto específico “amplia o rol de informações a serem prestadas pelas instituições de pagamento”, incluindo a obrigatoriedade de repassar informações sobre as operações de pessoas físicas e jurídicas que receberem por meio de cartões de crédito, débito, de lojas e outros meios eletrônicos. Dessa forma, a Secretaria de Estado da Fazenda poderia monitorar operações desses meios que possam ser geradoras de tributo.
Fonte: NSC Comunicação