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Contabilizando sentimentos e experiências: evento realizado no CRCSC marcou o outubro rosa


Data: 28 de outubro de 2022
Fotos:
Créditos: Maitieli Weber


O mês de outubro é marcado pela campanha de prevenção ao câncer de mama. Para levar ainda mais informação sobre o tema, o CRCSC realizou a palestra “Outubro rosa: Contabilizando sentimentos e experiências”. O evento aconteceu no dia 20 de outubro, de forma on-line, no canal oficial do CRCSC no Youtube.

Para recepcionar as convidadas e participantes, a presidente do CRCSC, Marisa L. Schvabe de Morais, realizou a abertura, destacando que além da capacitação técnica oferecida pelo CRCSC aos profissionais da contabilidade, a equipe está também empenhada a trazer temas que dizem respeito às pessoas. “Aqui, especificamente, vamos tratar sobre um tema voltado para as mulheres, ao cuidado com a saúde, em um mês tão emblemático”, pontou.

Marisa ainda destacou sobre o objetivo do encontro: “Essas pessoas, cada uma com suas histórias e expertises, vão trazer para nós reflexos, experiências de vida e o alerta de que o melhor cuidado sempre é a prevenção.”

Kátia Cilene, conselheira e coordenadora da Comissão CRCSC Mulher, falou sobre o painel: “Tenho certeza de que traremos aqui histórias maravilhosas, que irão ajudar muitas mulheres, tanto aquelas que já passaram quanto as que estão passando pelo tratamento”, destacou a conselheira, que agradeceu a oportunidade de coordenar a comissão.

Juliana Freitas, também integrante da Comissão CRCSC Mulher, realizou o convite para que as palestrantes pudessem ingressar no painel e realizar suas explanações.

Rafaela Kunrath, bacharel em ciências contábeis, falou sobre sua experiência com câncer. “Fui diagnosticada em abril de 2021 com o câncer de mama. Embora sempre fizesse meus preventivos, fui pega de surpresa após ter covid”, relatou. “A palavra é muito pesada: câncer! Mas na hora pensei que iria levar o tratamento com leveza, vencendo etapa por etapa”, destacou Rafaela, que contou toda a sua trajetória com o tratamento.

Simone Rizotto, também bacharel em ciências contábeis, falou na sequência sobre sua história. “Há poucos dias eu completei três anos dessa jornada. Quando recebi o diagnóstico foi por meio de exames de rotinas que estavam bem atrasados. Infelizmente eu estava vivendo um momento em que eu não estava cuidando da minha saúde”, explicou, complementando posteriormente:“Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Pensei em tudo aquilo o que eu queria viver e fazer, pensando muito no meu filho naquele momento e que ele era tão pequeno e que tínhamos muitas coisas para viver, mas sempre pensava: eu quero viver.” Simone contou sua experiência, deixando sua mensagem final às participantes, alertando sobre os cuidados com a saúde.

Logo após as explanações, Kátia convidou para que todas as integrantes do painel participassem do debate para responderem dúvidas. A primeira a falar foi Kátia Medeiros, psicóloga, especialista em Neuropsicologia e Coach, que respondeu sobre como o psicólogo pode ajudar o paciente durante o tratamento. “Quando o paciente recebe a notícia, o nome é assustador. O primeiro impacto é muitas vezes desesperador, porque não é somente a quimio, a rádio, a cirurgia, mas as perdas da mulher, o cabelo, e ela entra em luto antes de perder tudo isso. O diagnóstico e acompanhamento psicológico perpassam por olhar de uma forma diferente. Fazer com que o paciente entende que vai acontecer tudo isso, mas que dentro dele existe uma força muito maior do que ele imagina”, explicou.

Dra. Simone Giroldi, ginecologista e obstetra, falou sobre a importância dos exames de rotina e como eles podem ajudar na prevenção do diagnóstico e destacou o quão importante é estar bem espiritualmente: “Somos seres tri-unos, de corpo, alma e espírito. E cada vez mais o espiritual vem complementando o tratamento, pois ele é nossa primeira inteligência e se isso não está alinhado, o processo fica muito mais difícil”, pontuou.

Tainara Lopes, nutricionista, com especialização em Nutrição Clínica Estética, respondeu se o tipo de alimentação interfere no tratamento e pós-tratamento do câncer: “Se formos pensar na alimentação, precisamos evitar alimentos inflamatórios, como aqueles ultra processados, enlatados, com alta carga de açúcar, farinhas brancas, utilizando alimentos anti-inflamatórios, como o ômega 3, frutas, verduras, ingestão ideal de água. Uma alimentação equilibrada”, destacou a profissional, lembrando as participantes que é um conjunto de hábitos que faz com que o paciente tenha bons resultados.

Para quem não pode acompanhar, pode assistir a palestra na íntegra, clicando neste link.

 

 

 

 

 

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